Faculdade de Medicina leva a cabo Plano de Intervenção sobre o COVID – 19
A Faculdade de Medicina da Universidade Mandume ya Ndemufayo (FM-UMN) está a levar a cabo um Plano de Intervenção sobre o COVID – 19. Dentre as várias acções já realizadas e por realizar contam acções de capacitação dirigidas a Comunidade Académica da FM-UMN, a fim de intervir nas Unidades Orgânicas que integram a UMN e a Sociedade em geral no Lubango, de modo a proporcionar Conhecimentos que influenciem favoravelmente na mudança de Atitudes e Praticas, para a requerida resposta preventiva e de medidas de contenção em relação ao COVID-19, com acções de proximidade, pedagógicas e de capacitação específica aos diferentes estratos da comunidade.
Um seminário sobre o COVID-19, incluindo medidas de biossegurança teve lugar no auditório da FM-UMN nesta quinta-feira (19/03) e foi dirigido aos membros da Direcção da FM-UMN, docentes, funcionários administrativos e estudantes do 5º e 6º ano daquela Unidade Orgânica da UMN. Presidiu a sessão de formação, a Drª. Vera Falcão, membro do Conselho de Infecciologia de Prevenção ao Coronavírus e Directora Clínica da Clínica Sagrada Esperança.
O Plano de Intervenção sobre o COVID – 19 da Faculdade de Medicina da UMN surge da necessidade de se intensificar a Educação Cívica para a prevenção e medidas de contenção da Pandemia, em especial aos viajantes e aos grupos de risco (idosos, crianças, doentes crónicos, entre outros), com o objectivo geral de estimular conhecimentos atitudes e práticas preventivas do COVID-19.
Em termos específicos procura-se estruturar parcerias estratégicas com outros agentes da sociedade para um abrangente ciclo de palestras; Criar uma task force multissectorial para resposta ao COVID-19 por via da informação; Melhorar o Conhecimento, a Atitude e as Práticas da Comunidade para prevenção contra o COVID-19.
Além das Instituições de Ensino Superior as acções serão levadas a cabo também nas escolas de curso Médio, mercados e outros lugares que congreguem aglomerados, etc.
UMN – MOBILIZA FUNCIONÁRIOS PARA A PREVENÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS COVID 19
Os funcionários da Reitoria da Universidade Mandume ya Ndemufayo frequentaram um seminário sobre a prevenção contra o coronavírus, COVID 19, no qual adquiriram conhecimentos sobre o que é o COVID 19, quais as características do vírus e as formas de manifestação e de transmissão da doença.
Durante o seminário os funcionários da Reitoria da UMN adquiriram conhecimentos sobre as medidas de prevenção da doença a adoptar no local de trabalho, em casa e nos locai de frequência habitual. Tomaram ainda conhecimento dos principais documentos normativos publicados pelas autoridades nacionais para prevenir a disseminação da doença no país.
Várias foram as questões respondidas ao longo da formação, tais como:
- Quais são os sinais e sintomas?
- Qual é o período de incubação?
- Como se transmite?
- A COVID-19 pode transmitir-se de pessoa a pessoa?
- Os animais domésticos podem transmitir o coronavírus?
- Qual é o tratamento?
- Os antibióticos são eficazes na prevenção e no tratamento da COVID-19?
- Já aconteceu algum surto com coronavírus em anos anteriores?
- Existe vacina para a COVID-19?
Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo:febre, tosse, falta de ar (dificuldade respiratória), cansaço.
Em casos mais graves pode evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e, até mesmo, levar à morte.
O período de incubação estimado da COVID-19 (tempo decorrido entre a exposição de um animal a um organismo patogénico e a manifestação dos primeiros sintomas da doença) é de 2 a 14 dias, em média 5 dias.
A COVID-19 pode transmitir-se por:gotículas respiratórias, contacto direto com secreções infetadas aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem (por exemplo as nebulizações).
Poderá ocorrer pela proximidade a uma pessoa com COVID-19 através de:gotículas respiratórias – espalham-se quando a pessoa infetada tosse, espirra ou fala, podendo serem inaladas ou pousarem na boca, nariz ou olhos das pessoas que estão próximascontacto das mãos com uma superfície ou objeto infetado com o SARS-CoV-2 e se em seguida existir contacto com a boca, nariz ou olhos pode provocar infeção.
De acordo com informação da Organização Mundial da Saúde, não há evidência de que os animais domésticos, tais como cães e gatos, tenham sido infetados e que, consequentemente, possam transmitir a COVID-19.
Actualmente, o tratamento para a COVID-19 é dirigido aos sinais e sintomas que os doentes apresentam. Ainda não existe tratamento específico para esta infecção, segundo a informação publicada.
Os antibióticos não resultam contra vírus, apenas bactérias. A COVID-19 é uma doença provocada por um vírus (SARS-CoV-2) e, como tal, os antibióticos não devem ser usados para a sua prevenção ou tratamento. Não têm resultados e podem contribuir para o aumento das resistências a antibióticos.
Em anos anteriores foram identificados alguns coronavírus que provocaram surtos e infecções respiratórias graves em humanos.
Sendo um vírus recente, as investigações ainda estão em curso.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
De acordo com o Regulamento Sanitário Internacional, ratificado pelo Estado Angolano através da Resolução nº 32/08, de 1 de Setembro e com vista a prevenção da transmissão da doença entre a população, o Ministério da Saúde recomenda o seguinte:
1. Restringir as viagens para o exterior do país, e evitar àqueles (países) com epidemia declarada, excepto por situação de doença ou por causas inadiáveis e justificáveis;
2. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, principalmente depois de espirrar ou desenfecta-las com álcool gel;
3. Evitar passar as mãos directamente em superfícies que possam estar contaminadas, tais como corrimãos, maçanetas das portas, mobiliário de espaços comuns;
4. Cobrir a boca e o nariz ao tossir e ou espirrar na dobra interna do braço ou utilizar lenços descartáveis e deitar de imediato para o balde do lixo;
5. Evitar permanecer em locais com grandes aglomerações populacionais em recintos abertos ou fechados;
6. Evitar participar em cerimónias e ou rituais fúnebres de pessoas cuja causa de morte é desconhecida;
7. Se tiver febre alta, tosse seca e mal-estar, mantenha-se calmo e ligue para os serviços de Emergência Médica;
8. A única autoridade responsável pela comunicação sobre a existência ou não de casos positivos é o Ministério da Saúde, e o fará com a máxima transparência;
9. O Ministério da Saúde exorta a toda a população ao seguimento rigoroso de todas as recomendações baixadas para a prevenção do COVID 19.
A Universidade Manduem ya Ndemufayo vai desenvolver acções similares em todas as suas Unidades Orgâncas.