Adesão da UMN na REALP será uma mais-valia para a Instituição
REITOR DA UMN - Prof. Doutor Orlando Manuel.J.F. da Mata
Falando na cerimónia de abertura do XXI Fórum da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa, que teve lugar nesta quinta-feira (02/05) na Mediateca do Lubango, o Prof. Doutor Orlando Manuel José Fernandes da Mata salientou que, ao aceitar o desafio de se associar a REALP e a Universidade Agostinho Neto, para albergar o evento a UMN demonstra as preocupações que tem para com os principais problemas ambientais que afectam todo o planeta em geral, e os países membros da Rede em particular, não medindo esforços para juntar vários especialistas que se dedicam ao estudo desses fenómenos, procurando explicar as suas causas, e apresentar propostas para a solução dos mesmos.
Para o Reitor da UMN, a realização do XXI Encontro da REALP representa para os participantes, uma oportunidade única para a partilha das experiências e dos resultados das investigações sobre diversas questões ambientais, e para que os investigadores possam obter contribuições para o enriquecimento destes estudos, e para que os mesmos sejam de facto úteis quando forem colocados a disposição da sociedade.
O académico chamou a atenção para três aspectos que motivaram a materialização dos planos adesão da UMN na REALP, sendo por um lado o facto de 18,2% dos cursos ministrados na Instituição formarem quadros para lidar no seu dia-a-dia directamente com questões ambientais, por outro lado, porque a UMN se encontra localizada numa região do país, onde o impacto das alterações climáticas tem-se revelado bastante agressivo e com consequências bastante negativas para as populações, situação que por si só, se torna num desafio enorme, pois a sociedade olha para a Universidade como parte da solução do problema, e por último porque a adesão a Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa, permitirá a cooperações com outras Instituições de Ensino Superior que já pertencem a Rede, permitindo essa partilha de conhecimentos, e também a aproximação da possibilidade de materialização da abertura de estudos doutorais na área do ambiente, sendo por isso uma mais-valia para a UMN, e para a sociedade da região em que está inserida.
O XXI Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Língua Portuguesa decorre nos dias 2,3 e 4 de Maio nas cidades de Lubango e Moçâmedes sob o lema Ciência, Sociedade e Ambiente. A Investigação Ambiental no Ensino Superior.
David Anjos/Lídia Raimundo - GICD
UMN Acolhe XXI Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa
Sob o Lema: Ciência, Sociedade e Ambiente. A investigação Ambiental no Ensino Superior, a Universidade Mandume Ya Ndemufayo o XXI Encontro da Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa, a cerimónia de abertura do evento terá lugar no auditório da Mediateca do Lubango, no dia 2 de Maio de 2019 com início as 9 horas. As sessões de apresentação dos temas que constituem os painéis deste encontro terão lugar na Escola Superior Politécnica do Namibe, nos dias 3 e 4 de Maio. A REALP conta juntar especialistas em questões ambientais de universidades de Angola, Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Pretende-se com este Encontro apresentar dados e discutir problemáticas ambientais centradas na realidade da África Subsariana. Desta forma, temáticas globais foram definidas, destacando-se áreas relevantes como: 1- A imposição de políticas ambientais eficazes; 2- A direcção de uma Economia neutra de carbono; 3- A Economia azul.
Paralelamente, no âmbito de reuniões internas da REALP, serão apresentadas as propostas de Doutoramento em Gestão de Políticas Ambientais a implementar brevemente nas Universidades Eduardo Modlane - Moçambique e Agostinho Neto - Angola. Pretende-se também analisar a possibilidade de estender os estudos doutorais à Universidade Mandume ya Ndemufayo.
A Rede Luso Brasileira de Estudos Ambientais - RLBEA foi criada em 1997 com o objectivo global de promover a cooperação científica na área do ambiente e do desenvolvimento sustentável entre Portugal e o Brasil. Dando cumprimento aos objectivos estruturais definidos na sua génese, em 2004 a RLBEA expandiu as suas atividades para a África lusófona. Em 2011, durante o XIV Encontro anual da Rede, realizado em Recife, foi decidido alterar o nome da Rede para “Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa - REALP”.
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