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Eclipse Anular do Sol de 26 de Fevereiro será visto em Angola

1 ECLIPSE

No domingo 26 de Fevereiro de 2017, ocorrerá um Eclipse Anular do Sol, que terá o seu início no extremo sul do Oceano Pacífico ao largo da América do Sul, mais precisamente na Patagónia (Chile e Argentina), atravessando o Oceano Atlântico onde atingirá o seu máximo, entrando no Continente Africano pela província do Namibe entre as localidades de Lucira e Bentiaba, exactamente as 16h15m20.3s, podendo-se observar o chamado “Anel de Fogo” por um período de 1m09.3s, isso das 17h25m37.9s as 17h26m47.2s.

Por: Jaime Valinga - Astrónomo/Astrofísico

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Magnífico Reitor da UMN incentiva à Investigação Científica para a reconstituição da História do Rei Mandume e de Angola

 

1 - REITOR CONFERÊNCIAMANDUME

Universidade Mandume Ya Ndemufayo organizou a Primeira Conferência sobre a vida e obra do seu patrono. O evento realizou-se nesta sexta feira (10 de Fevereiro) no auditório da Faculdade de Direito da UMN e enquadrou-se, por um lado, no leque de homenagens a volta do centenário da morte do maior resistente da luta contra a dominação colonial no sul de Angola, e por outro, na criação das bases para a reconstituição da  verdadeira história das resistências ao sul de Angola, uma iniciativa da UMN com a colaboração do Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla e que deverá envolver o trabalho de investigação de vários historiadores e pesquisadores.  

A Conferência foi presidida pelo Magnífico Reitor da UMN Prof. Doutor Orlando Manuel José Fernandes da Mata e teve como prelector o Doutor Domingos Pascoal, docente de História do Instituto Superior de Ciências de Educação da Huíla, a Directora Provincial da Cultura da Huíla Dra. Marcelina Gomes, a quem coube a honra de proceder o discurso de abertura, representou na Conferência o Governador Provincial da Huíla, MSc. João Marcelino Tyipinge, destaque ainda para a presença entre os ilustres participantes do Director Geral do ISCED-Huíla Prof. Doutor José Luís Mateus Alexandre.

Na ocasião, Magnífico Reitor da UMN destacou que a Primeira Conferência sobre a Vida e Obra de Mandume Ya Ndemufayo, constitui o ponto de partrida para a reconstituição da História de Angola, considerando que o conhecimento deve ser partilhado, uma vez que, há perguntas sobre a História de Angola que carecem de respostas.

O Prof. Doutor Orlando Manuel José Fernandes da Mata disse ser imperioso que se iniciem as pesquisas em torno da vida e obra de Mandume Ya Ndemufayo, para se dissiparem todas as dúvidas que ainda hoje se levantam em torno da figura do soberano Kwanhama e de outros soberanos que são referência obrigatória na História de Angola.

O principal titular executivo de gestão da UMN lançou um repto aos historiadores e a todos os que se interessam pela História e pela cultura, ano sentido de darem início as actividades voltadadas para a investigação científica estruturada, considerando que para tal, há a necessidade de se criarem Centros de Investigação e se definirem linhas de investigação viradas para a reconstituição da História de Angola, e neste particular da vida e obra do Patrono da UMN.

Para o Magnífico Reitor da UMN, esse processo, levar-nos-a como angolanos, a começarmos a falar com propriedade e de maneira científica e objectiva, sobre a vida e obra do Rei Mandume e de outros heróis que acupam um lugar de destaque na nossa história.

«As dificuldades derivadas da falta de quadros que Angola viveu depois de alcançar a independência, começam agora a ser uma lembrança do passado, na medida em que esforços foram feitos para dotar os quadros angolanos de competências para responderem às necessidades do país em todos os sectores» disse o académico, salientando ainda que, «nesse momento o país já está dotado de recursos humanos, (quadros possuidores de know-how), para desenvolverem estas pesquisas. Embora nos faltem os recursos financeiros, já possuímos investigadores (historiadores, antropólogos, etnólogos), e ainda temos a nossa disposição algumas fontes, sobre-tudo orais que devemos aproveitar, porque vão escasseando.

Terminou realçando que esta Primeira Conferência sobre a vida e obra do Rei Mandume Ya Ndemufayo visou homenagear o Patrono da UMN e dar um contributo nos esforços políticos, culturais, sociais e académicos para preservar todos os feitos e tudo o que está ligado ao mais notável resistente contra a dominação colonial no sul de Angola.

Entre os importantes resultados que a Primeira Conferência sobre a Vida e Obra do Rei Mandume Ya Ndemufayo organizada pela UMN, todo destaque recai para o lançar de bases para o início de actividades viradas para a investigação conjunta entre a Universidade Mandume Ya Ndemufayo e o ISCED-Huíla, voltada para a reconstituição da Vida e Obra de Mandume Ya Ndemufayo, visando esclarecer as dúvidas que ainda pairam sobre os feitos deste notável soberano da História de Angola.

As actividades deverão passar já pela visita ao memorial do Rei Mandume no Ihle, numa actividade que deverá ter a colaboração do Instituto Superior de Ciências da Educação da Huílae da Direcção Provincial da Cultura, para que os estudantes das duas instituições possam tomar contacto com o monumento do soberano do povo Kwanhama.

1 - DRA MARCELINA GOMES

 

A Directora Provincial da Cultura, que esteve a representar na Primeira Conferência Sobre a Vida e Obra do Rei Mandume Ya Ndemufayo, o Governador Provincial da Huíla, disse na ocasião que, o estudo de personalidades da História de Angola, como Zinga Mabandi, Ekuikui, Kanina, Luhuma e outros, e dos diferentes processos e práticas per-formativas dessas personalidades históricas, bem como das instituições que ajudaram a edificar é um desafio para os estudiosos, pesquisadores e para a academia. Esse estudo deverá proporcionar também o conhecimento das populações que mesmo nos dias de hoje, são colocadas à margem do que se devia considerar importante para o domínio das ciências num todo nacional, e numa sociedade que se pretende construir una.

Por isso, considerou de bastante pertinente a Primeira Conferência Sobre a Vida e Obra do Rei Mandume organizada pela UMN, cuja significância não se restringe a dar a conhecer os feitos desse grande soberano, mas se alarga à criação de bases para a reconstituição da História dos povos do Sudoeste de Angola em particular, e da História de Angola em geral.

 

 

 

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